Para meu doce porcalhão
Não sei se amo de fato
Ou se invento/aumento afeto
Pelo mal costume viciado
De suspirar apaixonado
Agora reparo que sobreponho
Deslizes e episódios vexatórios
Com camadas frágeis e finas
De alguns bons momentos
A pombinha branca enamorada
Foi bem mais firme que eu
Tu cuspiu, não ligou a torneira
E nem pedi mais educação
Vai ver a minha dúvida
É só arrogância de ateu
Mas onde termina o amor
E começa a ficção, porcalhão?
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